Dá para ser um médico de excelência e não gostar de gente?

30 de janeiro de 2024

Ariane Leite e Miriam Lima
Imagem.Doc

O que é ser um médico de excelência? Medicina é sobre gente! Ter uma imagem e marca pessoal que expressem seu valor faz parte da jornada, mas entender isso, desde o início da formação, diferencia você, doutor (a). Saiba que para o sucesso na carreira, o médico, em primeiro lugar, deve gostar de pessoas, focando a pratica de uma medicina humanizada.

Então, doutor, você já pensou quais qualidades e habilidades desenvolver para ter reconhecimento, além da expertise técnica e das atualizações constantes que o tornem uma autoridade em sua área? Pois considere que humanizar a relação com o paciente torna sua jornada única.

 

Medicina é sobre gostar de pessoas

“Gostar de pessoas”. É isso que a doutora Eliete Bouskela considera essencial para cursar e exercer a Medicina. Vale lembrar que a médica será a primeira mulher em 194 anos a presidir a Academia Nacional de Medicina (ANM).

Entretanto, o que chamou nossa atenção, além das qualificações da doutora Eliete, pesquisadora e estudiosa de microcirculação, diabetes e obesidade, é o foco no ser humano. Em entrevista à Folha de SP, ela diz que médicos de excelência precisam gostar de gente,  o que certamente contribui para a valorização da profissão.

 

“Uma vez, me perguntaram o que acho fundamental em alguém que queira cursar Medicina. E eu respondi sem nenhuma dúvida: gostar de gente. Se você não gosta de gente saudável, não gosta de gente doente”(Doutora Eliete Bouskela, Folha de SP)

 

A importância da relação médico-paciente

Mineira de Uberlândia, 73 anos, Eliete Bouskela quer reforçar o papel da ANM enquanto órgão de aconselhamento sobre saúde. Mas vai além desse papel ao propor discussões sobre a formação médica, a qualidade dos cursos de Medicina e a atualização dos profissionais. Ela promete que vai levar também a relação médico-paciente para o debate, o que nos leva ao tema deste artigo, pois Medicina é sobre gente; médico precisa gostar de pessoas. Para uma carreira de sucesso isso é essencial.

 

“Não devemos abandonar a luta por maior reconhecimento do médico, mas os profissionais também têm que fazer algo a mais. Quantos médicos hoje efetivamente examinam e conversam com o paciente?” (Doutora Eliete Bouskela, Folha de SP)

 

Humanização e tecnologia na Medicina

Com as novas tecnologias, a Internet, a Inteligência Artificial e a robótica, citando algumas mudanças no jeito de viver e trabalhar, humanização da relação médico/paciente não pode ser desmerecida ou deixado de lado. E esse não é um tema recente ou periférico para profissionais que buscam a valorização da profissão e querem ser vistos como médicos de excelência e, além disso, ser reconhecido como médico que “gosta de gente” envolve reputação e legado. Entenda, doutor, que você ganha visibilidade e se diferencia, portanto consegue comunicar valores que são únicos.

 

“Devemos buscar resgatar essa relação de confiança entre médico e paciente e isso está muito ligado a forma como lidamos com eles. Para ser médico é preciso gostar de gente” (Médica Maria do Carmo Wanssa, ex-presidente do Cremero – Rondônia)

 

O sentido humanitário da relação médico/paciente não pode ser desmerecido. Um bom médico gosta de pessoas, pois Medicina é sobre gente

 

O aprendizado do “contato visual” com o paciente

Durante a pandemia da Covid médicos, médicas e profissionais de saúde, aqui e no mundo, precisaram mudar a relação com o paciente. Isso, porque as restrições de toque nos exames físicos, além de consultas mais curtas, levaram muitos profissionais desenvolverem ainda mais a escuta, além de se valer da linguagem não verbal para acolher o paciente.

Portanto, o contato visual tornou-se uma ferramenta humanizada de comunicação do médico para demonstrar empatia e expressar interesse, pois Medicina é sobre gente. Ou seja, foi um tempo em que se valorizou também a linguagem corporal para se conectar com o paciente, como mostra o estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.

 

DOUTOR (A), PERGUNTE-SE…

  1. Como quantificar o quanto você ou outro médico é humano, empático e consegue, por exemplo, escutar seus pacientes?
  2. Você considera que suas habilidades técnicas, adquiridas pela graduação, na residência e pós-graduação são suficientes para exercer plenamente a Medicina nos tempos atuais?
  3. Qual o sentido para você da afirmação “para fazer Medicina é preciso gostar de gente”?

E CONSIDERE QUE…

  1. O mundo mudou. Estamos vivendo em um mundo extremamente competitivo, tecnológico e disruptivo.
  2. Para ser reconhecido como médico de excelência, você, doc, precisa desenvolver suas melhores habilidades humanas. E nunca esquecer que Medicina é sobre gente, portanto, gostar de pessoas é essencial.
  3. Habilidades tais como inteligência emocional, escuta, comunicação eficaz e empatia são muito importantes.
  4. A comunicação é uma habilidade importantíssima para a relação humanizada entre médico e paciente.
  5. Invista na sua comunicação, nas várias instâncias dessa comunicação, para não perder espaço no mercado para seus pares.
  6. As soft skills, habilidades humanas, são também as que dão os sinais de como você, médico, lida com suas questões emocionais e subjetivas.
  7. Sua imagem também comunica e deve ser clara, consistente e coerente para transmitir autoridade, credibilidade, confiança e proximidade.

Você gosta de pessoas, doutor?

E por que resolvemos trazer o tema Medicina é sobre gente para nosso blog? Para deixar essa reflexão para você, doutor (a), que busca equilíbrio entre técnica, expertise e conexão com o paciente.

Medicina é sobre gente. E imagem também é sobre gente. É assim que trabalhamos imagem e marca pessoal nos nossos serviços do Imagem.Doc e faz parte de nossa história e missão.

Por aqui, lidamos com gente. Não adianta implementar ótimas estratégias de imagem e comunicação sem considerar que os médicos e médicas que atendemos são pessoas que cuidam de pessoas.

Além disso, compreender a realidade atual do mercado vai ajudar em sua trajetória, pois o fator de diferenciação está cada vez mais relevante.

LEMBRE-SE, DOUTOR E DOUTORA…

  1. Que propósito não é sobre a velocidade do percurso. Isto se chama prazo.
  2. Que propósito não é sobre linha de chegada. Isso é meta.
  3. Que propósito é sobre as estradas que escolhemos percorrer. É sobre o jeito único que decidimos percorrê-las.

 

Como Imagem.Doc ajuda você, doutor e doutora, com sua Marca e Imagem Pessoal, Vestuário e Posicionamento Estratégico de Carreira

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